Em 2016, Cézar de Adério aceitou um dos maiores desafios da sua vida: transformar sua terra natal, Milagres. Numa disputa marcada pela coragem, ele enfrentou — e venceu — um grupo que controlava a cidade há mais de duas décadas. Era a clássica luta de Davi contra Golias. Com fé, estratégia e o apoio do seu povo, Cézar conquistou uma vitória histórica nas urnas: 60,94% dos votos válidos.
Ao assumir a prefeitura, encontrou um cenário de abandono. A cidade não tinha sequer uma sede administrativa — até o prédio havia sido retirado. Mas, para quem veio do povo e sabe das dificuldades, desistir nunca foi uma opção. Ele arregaçou as mangas e começou a reconstrução. Tijolo por tijolo, ideia por ideia.
Durante dois mandatos consecutivos, Cézar reergueu Milagres com trabalho sério e resultados concretos. Criou o Centro Administrativo da cidade, hoje modelo para toda a região. Na saúde, reformou o hospital municipal, construiu novos postos e UBSs, criou o Centro Multidisciplinar de Educação e Saúde — que acolhe, inclusive, crianças com necessidades especiais — e garantiu atendimento digno até nas comunidades mais distantes, com ambulâncias e equipes médicas fixas.
Na educação, o investimento foi igualmente transformador: novas escolas e creches, incentivo ao esporte e ao lazer, valorização dos profissionais com pagamento integral do piso salarial. A infraestrutura também virou referência: ruas asfaltadas, bairros urbanizados, novos complexos esportivos, iluminação moderna, moradias populares e, acima de tudo, água potável para mais de 80% da zona rural.
Milagres mudou — e mudou para sempre. O que antes era atraso virou exemplo. Onde antes havia descaso, hoje há dignidade.
Cézar de Adério não só governou: ele deixou um legado. Em um tempo de promessas vazias, ele entregou o que poucos conseguem: trabalho real, compromisso com o povo e visão de futuro. As próximas gerações talvez não possam conhecê-lo pessoalmente. Mas viverão em uma cidade moldada por ele — com mais estrutura, mais respeito e mais esperança.